domingo, 6 de outubro de 2013

Ilusões renitentes



Quantas vezes se pode aventar enganos?
Há um número definido para tal feita?
E mais, quantas indagações lhe são pertinentes?

Tendo-se passado algumas décadas com panos
Em venda nos olhos no intuito de ter por certa
A vida e realidade no bojo acurado, renitentes.

Pulsa
Pulsa
Pulsa

O que exatamente?
O coração bombeando o sangue
Ou outra coisa mais sutil?

Pulsa
Pulsa
Pulsa

Na sobrevivência do ser em meio ao labirinto de viver
Algo se perde, tanto se encontra e mais se enxerga
Salutar perder e se encontrar, com a certeza de não se ter

Quisera que suas quimeras pudessem lhe tornar pirâmide
Parabólica de energias incompreendidas na verga
Quanto mais se acredita encontrar mais se fica distante

Pulsa
Tum Tum
Pulsa
Tum Tum

Far-se-ia carne onde espaços vazios são criados
Onde se deixa pulular de propósito ingênuo
Os encontros que lhe são tomados

Tem-se amor, paixão, raiva, rancor, e tudo o mais no coração
Vai-se feliz, cambaleante, tropeçando em si mesmo
A vida pulsa e é assim. Nada além.





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