sexta-feira, 10 de julho de 2015

Liberdade

O claviculário de minha sorte
não guarda mais nada além da morte,
das portas cerradas nesta prisão
que me acercou n'algum corrimão.

Quero poder sair
mas a jaula está aí,
aqui, que seja,
pois nada viceja.
E as palavras que eram livres
agora se tornaram tristes
remendos de grafite em papel
arranhando em conhecido parcel.
Náufrago em letras sem portas,
que inspirariam algo, abertas.
pois que de metáfora
fiz-me de uma pequena ágora.


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