segunda-feira, 4 de julho de 2016

Um casal



Uma luz trêmula e fraca,
Dava ar sombrio ao beco
Onde passeava um casal.

Sem maiores originalidades,
Um vulto surge, e depois mais um
E outro, enfim um grupo.

O casal para e tenta voltar
Mas o beco os fechava.
Sabe Sina!? Covardia.

Muitos socos e pontapés
Nos apaixonados,
Agora ensanguentados.

Em meio ao sangue derramado
Os dois, antes de partir,
Ainda conseguem ouvir:
Morre, seu viado!



2 comentários:

  1. Bom passar por aqui e ler alguns dos seus poemas. Continuas afiado.
    Um abraço
    EG

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    Respostas
    1. Quanta honra recebê-lo. Tenho saudade de nossas conversas, de você. Forte abraço.

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