quinta-feira, 29 de novembro de 2018


Sirva-me seu coração numa bandeja
É só o que eu quero que esteja
Presente em minha vida solitária
Deixando-me livre dessa história



terça-feira, 27 de novembro de 2018


Interações múltiplas traz ansiedade
Mais que comporta a sua idade
Mas é o que se tem nessa cidade
Rogo para não virar uma sociedade




quinta-feira, 15 de novembro de 2018

No que pensava quando me beijou?
Que eu queria aquele beijo?
Bem, foi bom e me bajulou
Só não entendo o sumiço do queijo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A surpresa do beijo roubado
Deixou-me num torpor ousado
Sem atitude! Fez-me corar
e no breve instante, sonhar.
Construir poemas é uma resistência,
Palavras que gritam a existência
De algo a mais além do silêncio,
Que existe antes de gigantes no cio.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018


Não quero nada que não seja meu
Enfrento o destino que deus me deu,
Mesmo estas pústulas de carne podre
Que algum dia ei de descansar sobre.



quarta-feira, 7 de novembro de 2018


Na gruta com dentes de pedra
Se achega sem malícia, nem pudor
Torce o nariz enquanto anda de sobra
E é devorado pela gruta com muita dor




sexta-feira, 2 de novembro de 2018



Quantos acordes prontos?
O suficiente para tontos
Escolherem como arma, flores
Sustentando a essência de cores.


quinta-feira, 1 de novembro de 2018



A cicuta é servida quente
Que não é pra ter dúvida
Da intenção que alimente
Qualquer ousadia de vida



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