Para alguém que gosta de zebras
Naquela velha casa vive a zebra
Vinda de algum lugar muito distante
Sem o vício pedante mostra febra
Ao permitir ser vista como estante.
Não se via o exótico do animal
Fantástico que se era, raridade
Um bicho nunca fora, sentimental
Em sua exuberância na cidade.
As marcas pretas em sua tez branca
Lembrava ainda mais a diferença
Ofensa torpe ver com tal descrença.
Feliz do homem que a visse com querença
E elegante fosse a casa na panca
Deixar o amor fluir sem qualquer tranca.
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