Pensara em terem me arrancado as asas
No chão atrelado sem conseguir alcanças as nuvens
Pés presos e mãos estendidas, dor nas costas rasas
Tentava escapar como de costume das fuligens
Qual não é o estranho som da solidão
Quando despertas de uma fantasia
Não me cortaram asas nem alegria
Nunca as tivera quando me veio a razão
Não pude mais voar
Engolir fumaça era o que me restara
Se é que havia voado para algum lugar
Imóvel chorando o penar do agora...
A triste razão, se a tenho é porque nunca tive asas
Solitário, hermético, apático, assustado e, no chão!
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