E eis que a prisão neste mundo
Deixa-me incompleto e mudo
Se o silêncio fala demais
Moribundo, o meu hurra; ruge.
Com celas de pétalas dos rosais
A encarcerar tudo ao redor, foge!
Tudo dentro do silêncio que me come
Devora e destrói o que não se constrói
A alma não está mais incólume
Sem aquela estória de sentir o coração.
E eu, meu bem, já morri
Não me procures mais
Já me fui, corri
Para além do cais.