terça-feira, 29 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
Meus amantes
Meus amantes possuem algo em comum:
Ficaram no passado! Olho em frente,
A linha do horizonte tem mais nenhum
O presente te empurra pra adiante.
Momentos em retalhos são mosaicos,
Fragmentos de frágil habilidade.
Passados se transformam paranoicos,
Em grande estupor de felicidade.
Hora de deixar páginas em branco!
Reaver o sentido da esperança
No agora que está bem pelo seu flanco.
Novos amores sem uma lembrança,
Num futuro sem muito solavanco,
Virão pintando com perseverança.
domingo, 6 de outubro de 2013
Ilusões renitentes
Quantas vezes se pode aventar enganos?
Há um número definido para tal feita?
E mais, quantas indagações lhe são pertinentes?
Tendo-se passado algumas décadas com panos
Em venda nos olhos no intuito de ter por certa
A vida e realidade no bojo acurado, renitentes.
Pulsa
Pulsa
Pulsa
O que exatamente?
O coração bombeando o sangue
Ou outra coisa mais sutil?
Pulsa
Pulsa
Pulsa
Na sobrevivência do ser em meio ao labirinto de viver
Algo se perde, tanto se encontra e mais se enxerga
Salutar perder e se encontrar, com a certeza de não se ter
Quisera que suas quimeras pudessem lhe tornar pirâmide
Parabólica de energias incompreendidas na verga
Quanto mais se acredita encontrar mais se fica distante
Pulsa
Tum Tum
Pulsa
Tum Tum
Far-se-ia carne onde espaços vazios são criados
Onde se deixa pulular de propósito ingênuo
Os encontros que lhe são tomados
Tem-se amor, paixão, raiva, rancor, e tudo o mais no coração
Vai-se feliz, cambaleante, tropeçando em si mesmo
A vida pulsa e é assim. Nada além.
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poesia de Cristiano Melo,
versos brancos
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
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