Hoje soube que um amigo faleceu, de minha geração. Soube também que outro, da mesma "turma" de Fortaleza em idos de 1990 se foi com pouco mais de 40. A morte faz parte da vida, mas é um tanto estranho quando alguém com pouca idade se vai. Um conhecia pouco, outro conhecia muito, no entanto era como se fôssemos de uma mesma família. E talvez fôssemos, da mesma família de amigos, aqueles que escolhemos.
Uma amiga-irmã também se foi, muito cedo. Fizemos uma festa-homenagem a ela em Arraial d'Ajuda onde costumava passar mais tempo.
Tenho quadros dela. Deles, tenho fotografias. A alegria que tinham, acredito, não dá espaço para se chorar além do luto. Lembrar deles com alegria é enaltecer o tempo que tivemos e a vida que existe nas recordações.
Já escreveram muito sobre que a vida é uma coleção de perdas e como lidamos com elas, as perdas.
Por mais que se tente expressar em palavras sentimentos como os da perda precoce de amigos-família, jamais conseguiremos deixar de fora algo a dizer, a completude no incompleto e também no incompreensível.
Estou triste, sim, porque a tristeza é humana e eles se foram cedo demais. Cedo demais.
Conforto-me no que acredito, mesmo que a tristeza tente prevalecer.
Vai ser luz, estrela, e continue no caminho, é apenas uma passagem. Outros o esperam.
Faça uma boa viagem, com guias de nossa "família".
Cristiano, amigo: é sempre muito difícil dizer alguma coisa para estancar a tristeza diante da perda. Desejo que as boas lembranças daqueles que se foram lhe fortaleça. Paz e bem, Grauninha
ResponderExcluirObrigado, meu bem. Sinto saudade de tudo no momento, sinto saudade de ti também. Beijos. Cris
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