quinta-feira, 8 de maio de 2014

Luto






Hoje soube que um amigo faleceu, de minha geração. Soube também que outro, da mesma "turma" de Fortaleza em idos de 1990 se foi com pouco mais de 40. A morte faz parte da vida, mas é um tanto estranho quando alguém com pouca idade se vai. Um conhecia pouco, outro conhecia muito, no entanto era como se fôssemos de uma mesma família. E talvez fôssemos, da mesma família de amigos, aqueles que escolhemos.

Uma amiga-irmã também se foi, muito cedo. Fizemos uma festa-homenagem a ela em Arraial d'Ajuda onde costumava passar mais tempo.

Tenho quadros dela. Deles, tenho fotografias. A alegria que tinham, acredito, não dá espaço para se chorar além do luto. Lembrar deles com alegria é enaltecer o tempo que tivemos e a vida que existe nas recordações.

Já escreveram muito sobre que a vida é uma coleção de perdas e como lidamos com elas, as perdas.

Por mais que se tente expressar em palavras sentimentos como os da perda precoce de amigos-família, jamais conseguiremos deixar de fora algo a dizer, a completude no incompleto e também no incompreensível.

Estou triste, sim, porque a tristeza é humana e eles se foram cedo demais. Cedo demais.

Conforto-me no que acredito, mesmo que a tristeza tente prevalecer. 

Vai ser luz, estrela, e continue no caminho, é apenas uma passagem. Outros o esperam.
Faça uma boa viagem, com guias de nossa "família".



2 comentários:

  1. Cristiano, amigo: é sempre muito difícil dizer alguma coisa para estancar a tristeza diante da perda. Desejo que as boas lembranças daqueles que se foram lhe fortaleça. Paz e bem, Grauninha

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    1. Obrigado, meu bem. Sinto saudade de tudo no momento, sinto saudade de ti também. Beijos. Cris

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