De que me serve a vida
se para respirar penso em você
que não conheço.
Para na penumbra de meu quarto
desenhar pensamentos com você
que não conheço.
Para que a esperança
se até dói a lembrança de você
que não conheço.
Para que viver
se em todo canto lhe vejo sem ter você
que não conheço.
Resta então a morte
essa desvirginada dama da noite
que - ainda - não conheço.
mas a sinto]
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