Para Cris Caetano
Lá fora a chuva não para
Aqui no peito o Sol brilha.
Quando meu olhar cruzou o teu
Verde-Castanho
Muito aconteceu.
As águas da chuva, estranho,
Aqueceram o herói adormecido
Tateante pelo ser amado.
De tantas batalhas com dragões
Entrega-se ao verde olhar,
Que brilha imensidões
Sob a chuva a aumentar.
E, a cada gota d’água,
No rosto desses errantes,
Se constroi um amor sem míngua
A estimular os futuros amantes.
Que venha a água da chuva
O suor e o desafio de prever
O sofrimento que não se quer
No Verde-Castanho do lar.
OBS.: na fotografia olho de Diana Melo, minha irmã.