segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um romance

O cinismo não fura a parede,

Enredada no final da esperança,

Onde se encontra tal desconfiança.


Bastou o vento soprar nas raias

Das baias, defronte do mar revolto

Que bate, marola, desmancha a parede.


Ares do alarme interno intenso,

Na vaidosa timidez decerto,

O olhar que sopra o vento ao mar.


Acaba por desemparedar esperanças,

Amálgama dos elementos dali,

De cá, de onde surge um romance!


Cristiano Melo, 31 de Maio de 2010

5 comentários:

  1. Olá meu amigo !
    Bom ver que voce voltou a postar
    Estava sentindo sua falta
    Belíssimo texto - versos profundos - com a tua característica.
    Abraço !

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  2. Meu caro amigo Ivan,
    demorei a voltar a escrever, a falta de inspiração e a dissertação tomaram muito o meu tempo. Obrigado por vir e deixar seu comentario.
    Grande abraço

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  3. Que nos braços aberto do grande poeta - Cristiano Melo - Possa abrigar também o meu link de poesias www.colunadomignos.blogspot.com
    com certeza, ficarei muito feliz e lisonjeado em poder participar deste verdadeiro banquete literário que de Braços abertos para os que se deleitam sobre a arte cara de fazer poesia ao som da abstração poética no espaço tempo

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  4. Gostaria de louvar e parabenizar o Blog Braços abertos por ser o pomar maior do que há de melhor na poesia da abastração humana do Amigo-Cristianao Melo.

    Gostaria,em oportuno,o implante do link do meus humildes poemas neste majestoso blog

    Luiz Domingo de Luna
    www.colunadomignos.blogspot.com

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  5. Obrigado pelo apreciado comentario, meu caro conterraneo.
    Espero que suas letras possam ser mais lidas em mais um espaço na internet.
    abraços
    Cristiano

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