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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Óbice à Democracia




Temos alegria em óbice
Orbita-nos o silêncio!
Não há trégua de idiotice
Na sandice d’um juvêncio.

Torta d’agremiação,
Toda uma nação perplexa,
Por fatos d’uma complexa
Urbe viúva em negação.

Derrubar os obstáculos
Restauraria a alegria...
Da tamanha covardia
Lançada por seus tentáculos.



quinta-feira, 5 de junho de 2014

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Era uma alegria
Viver naquele país ____________
Algo se partiu




sábado, 22 de junho de 2013

Só pé






Pé para fora
Pé para dentro
Pé na bunda
Mão na face

Mãos são bonecas de fincar os dentes
Quebra daqui
Conserta dali
Tem-se o brinquedo

Pés são aranhas treinadas
Vão pra lá
Vão pra acolá
Tem-se o brinquedo

Tic tac
Tic tac
...

Trocam-se as mãos pelos pés

Tic tac
Tica tac
...


Há desbunde na Terra do Sol! 






sábado, 2 de abril de 2011

Feijão com arroz e letras





Versos saborosos
Dão aquela água na boca
De quem senta, deita e levanta
Para ler.

Versos de rima métrica,
Sem medida,
Pueril.
Esmeril!

Versejar brasilidades
Como misturar
Cultura cerealífera
Com leguminosas.

Amido,
Vitaminas,
Ferro,
Proteínas...

As diferenças entre os aminoácidos,
Garantem a força nutritiva,
Do famoso feijão com arroz,
Entoam técnicos e cientistas.

A população agradece,
A diversidade em duas partes
Unidas como num poema,
Que nutre corpo e alma.

Versos deliciosos,
Nutritivos,
Brasileiros.
Feijão, arroz e letras!





segunda-feira, 6 de abril de 2009

Brasis

País de distintos contrastes
Ora discreto, ora exasperante
Diferenças advindas da colônia
Consolidadas por relações de poder.

A mistura de raças
De religiões, culturas e economia
Cria-se o que se chama brasileiro
Do solitário ao coletivo formigueiro.

Das raças, as multicores
Das religiões, o sincretismo
Das culturas, uma bagunça
Da economia, um abismo.

Terras continentais a perder de vista
Conhecer o Brasil é tarefa difícil

O pouco que se pode, desvela brasis
Vários povos em um, utopia servil!

Se o povo é brasileiro
As diferenças denunciam o plural
Insistem na mídia: povo feliz e faceiro

Quando das normas vigentes e a moral
Surgirá alguém que grite:
Não somos uma nação!
Quem sabe uma população?!
Não!

Somos diversos brasis
Com aceitações servis
Do hino nacional: “...amor febril...”

Febre, cegueira e pasmaceira
O Brasil é Brasis.


Cristiano Melo, 28 de março de 2009.
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