Mostrando postagens com marcador pessimismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pessimismo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Otimismo (?)




Beijo no queixo
Queixo partido

Cicatrizes contem sonhos
Feridas incentivam fantasias

Desde quando te vi
O beijo que trocamos
O sexo latente
O desejo crescente

Muito de sonho e fantasia
Esbarram em cicatrizes e feridas

Desde quando chegaste
E eu te estendi minha mão
Os abraços apertados
Nos braços fartos da paixão.

O Tempo parou acelerado
Enquanto a morte não vem

Pessimismo, otimismo
Cinismo a lembrar
O passado de sempre
Há de ser diferente.

Esperança no Amor
Construído farto!


terça-feira, 21 de abril de 2009

Pessimismo


Café, barbitúricos, cachaça e nada me abate ao sono,
Farofa, frango frito, costela assada,
Nada preenche o buraco na barriga.
E as olheiras criam um ser disforme no espelho.

O mundo em alta velocidade consome voraz
Quem não consegue acompanhar se frustra
Estamos em meio a uma revolução
De redes, interatividade e comunicação.

O ser humano é desta monta capaz?
De focar em si e não em bruta fruta?

Sinto-me perdido, atordoado, dormindo acordado
A mudança radical de informação
Não me deixa confortável nem atento
São dispersões e mais dispersões...

Saudades do meu tempo de criança
Ao brincar com meus primos
Na fazenda da bisa, sem telefones
Ou outro meio de comunicação

Apenas o burburinho das brincadeiras de roda
De pega-pega, esconde-esconde, conversas
Diretas, não virtuais, reais e com afeto
Talvez eu seja mesmo um pessimista.

Estraçalho o peito
O coração ainda está lá.
Mas não encontro mais minha alma
Que fugiu de mim para além píncaros.

Cristiano Melo, 21 de Abril de 2009.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...