quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mais áudio prosa

Amigos leitores e agora ouvintes (rs), esta áudio prosa ficou especialmente bem feita, ouçam e deem as suas impressões,
obrigado

Cristiano Melo

link

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Caminho

Total alienação demorada
Furta a muitos de caminhar
Galga sentimentos que não dizem nada
Encobre o sol entre nuvens para não enxergar.

Labor no caminho distinto de cada
Suor no fruto em que há de se palmilhar
Fritar as pestanas na caminhada
Maneira única de se entregar.

Malucos os que adentram pela porta
Corajosos os que a atravessam
Fracos fortalecidos com sorte torta.

Outros vorazmente os xingam
Como ousam caminhar a rota
Em que alienados se anteparam.


Cristiano Melo, 27 de Janeiro de 2010.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vida e Morte

Ter medo da vida,

Mesmo sendo querida

É estar congelado, imobilizado.


Mexer-se causa espanto,

Como um boneco pode se levantar?

A vida cobra de seu canto.


Deixar de ser boneco

Lambuzar-se de vida

Mesmo com temor de pronto.


Eis o início do medo da morte.


Cristiano Melo, 22 de Janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mais audio-prosa

Continuando com as adaptações de textos para audio-prosas:



Uma diversão.
Espero que gostem

Cristiano Melo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

radio novela

Em tempos de televisão e pouca utilização da rádio, surge a ideia de lançar radionovelas com alguns atores de rádio. Este é o primeiro feito e lançado no youtube, parte de um futuro projeto maior, espero que gostem. O texto adaptado é o Teodora e basta clicar no link abaixo:


Cristiano Melo

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Terra

As árvores extraem suas raízes da terra

Como pernas que cambaleiam desconexas

Protegem-se da ambição de sua eminente destruição

Fogem para um lugar de árvores livres, com seus frutos intactos.


A insanidade insaciada as persegue

Aflitas por seus frutos e galhos buscam a terra livre

Há tal lugar? Não importa muito para quem é exilado

Só querem fugir do fardo de serem ceifadas.


Os galhos mais frondosos viram braços

E surgem olhos para todos os lados

Fortes poderiam contraatacar facilmente,

Mas não é de sua natureza tal feita.


Sua seiva corre quente por todo seu interior, árvore viva.

Floresta em movimento, folhas eriçadas de bicho.

Acompanham-nas os seres fotossintéticos, deixam seus contingentes

Buscam paz, encontram mais morte.


Quem é mais forte? A estúpida ambição industrial,

Ou o despertar verde tardio?

Sem frutos a guarnecer, faz-se a sorte

A Terra cobra seus direitos, fenece e morre.


Cristiano Melo, 06 de Janeiro de 2010

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