domingo, 30 de dezembro de 2018


Você era difícil, de responder, falar...
De repente surgiu e me beijou, me fez sonhar,
Agora, voltou ao lugar de sempre
Sem alarde desaparece, nada que te compre!


domingo, 9 de dezembro de 2018


Sem noção tateio no escuro
Algum lugar que seja seguro
Para por minha reles esperança
De uma afoita quase morta criança.



quinta-feira, 29 de novembro de 2018


Sirva-me seu coração numa bandeja
É só o que eu quero que esteja
Presente em minha vida solitária
Deixando-me livre dessa história



terça-feira, 27 de novembro de 2018


Interações múltiplas traz ansiedade
Mais que comporta a sua idade
Mas é o que se tem nessa cidade
Rogo para não virar uma sociedade




quinta-feira, 15 de novembro de 2018

No que pensava quando me beijou?
Que eu queria aquele beijo?
Bem, foi bom e me bajulou
Só não entendo o sumiço do queijo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A surpresa do beijo roubado
Deixou-me num torpor ousado
Sem atitude! Fez-me corar
e no breve instante, sonhar.
Construir poemas é uma resistência,
Palavras que gritam a existência
De algo a mais além do silêncio,
Que existe antes de gigantes no cio.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018


Não quero nada que não seja meu
Enfrento o destino que deus me deu,
Mesmo estas pústulas de carne podre
Que algum dia ei de descansar sobre.



quarta-feira, 7 de novembro de 2018


Na gruta com dentes de pedra
Se achega sem malícia, nem pudor
Torce o nariz enquanto anda de sobra
E é devorado pela gruta com muita dor




sexta-feira, 2 de novembro de 2018



Quantos acordes prontos?
O suficiente para tontos
Escolherem como arma, flores
Sustentando a essência de cores.


quinta-feira, 1 de novembro de 2018



A cicuta é servida quente
Que não é pra ter dúvida
Da intenção que alimente
Qualquer ousadia de vida



quarta-feira, 31 de outubro de 2018


Minha luta vai até onde
pessoas menos favorecidas
buscam um papelão que esconde
as misérias de suas vidas.



terça-feira, 30 de outubro de 2018

Sonhos sem rumo

No sonho que se sonha só
Não há imagem além do pó
Que se destila em meio ao calor
Rumo, sem rumo, só dó.
No sonho que se sonha só
Não há paz nem finca audaz
Só a busca incessante pela paz
Sem rumo, titubeantes no escuro.
No sonho que se sonha junto
Se juntam os pequenos
Os deixados pra trás de pronto
Sem rumo, aglutinantes espasmos.
No sonho que se sonha junto
Pode haver sonho, que o sol brilhe
Para afastar essa imundice
Rumo, em fila para a máquina que devora.

domingo, 19 de agosto de 2018


Até insetos são mais humanos...
Na próxima vez tente menos,
longe dos desejos de amar,
se não for pra ficar!



Quem já sofreu por amor
sabe que existe um fim
pra essa insistente dor
que tem gosto carmim.
Que venha logo!


Queime figurinha, queime!
não deixe sobras de seus olhos
nestas cinzas do cinzeiro.



O calor da luz do sol
que entra pela porta
acalenta minha carne
doída do frio da noite


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Desespero



Você me saiu de mim
e me deixou assim,
sem suporte para o coração:
morrendo de inanição.

Afinal


Quantas vezes esse sofrer
vem em nossa porta bater
Enfim é mais um final
de um namoro ideal

Chorasse copiosamente
levantasse diariamente
Não me apoquente
que estou doente
Mas de um para nós
basta entortar a voz
No mundo do poema pode
enquanto a lágrima nos sacode
Enfim somos nós e eu
que sofre o que pereceu
E eu ainda nem terminei de
contar as coisas sobre...

domingo, 5 de agosto de 2018

Fábrica de poemas


O poema precisa de tempo
forjar as palavras em fogo
colocar aqui, acolá, apagar...
Não somos fábricas de poemas,
nós poetas, se é que posso ousar
pensar que sou um... Poeta!
Mas não me impede de escrever
tentar formar um poema
com a verve que me foi dada
não sei por quem!
Só sinto vontade de escrever,
sem ser uma fábrica
um poema precisa de tempo
carinho, trabalho, escrever.
Que este seja um poema
é o que nós, poetas
esperamos no final
da produção, ter um poema!

Solidão


A solidão come pelos pés
estes que já andaram correndo
agora estão imobilizados...

Não se vai sem recusar
Sinto-me só
sinto-me
sinto
sim.
E ela te derruba
não importa o tamanho
a força de seu abraço
é extrema quando se quer.
Aparece porque quer
não porque foi chamada
e fica o quanto quer
resta esperar, para andar!

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Volta e meia


Desde que voltaste
minha letra caiu
não tenho mais poesia
desde que voltaste
Os dias, sim, são coloridos
cheios de amor e fodidos
mas minha verve
têm se ido
desde que voltaste.
Não me deixes
que prometo não escrever
só eu sei da dor
que economizo sem pudor
desde que voltaste.
Tu ainda pensas em mim
sei que sim
já que não me vem
a inspiração, piro
desde que voltaste.
Não fiques mais que o esperado
desse pranto machucado
o prato vem frio
desde que foste...
Eu escrevo.

quarta-feira, 30 de maio de 2018



Sou ave de gaiola aberta,
não tenho pressa
nem audácia
de ser livre.



sábado, 19 de maio de 2018


A marca de café na mesa
aponta que bebeste
o líquido da peste
que faltava pra tua beleza!



terça-feira, 8 de maio de 2018

Não fiava a vida com linhas, mas com cordas, enforcou-se!
De sobra, o corpo inerte que ninguém queria.
Teu fim é o que fazes em vida, não vem do nada.
Faça algo que evite sua forca, seja feliz e dignifique vidas

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Hoje matei uma musa
dessas que sussurram ao ouvido
poemas de recusa.
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