segunda-feira, 18 de julho de 2016




A solidão veio me visitar e ficou.
Aderiu às paredes, 
Teceu meus lençóis,
E tatuou seu nome em mim.




segunda-feira, 4 de julho de 2016

Um casal



Uma luz trêmula e fraca,
Dava ar sombrio ao beco
Onde passeava um casal.

Sem maiores originalidades,
Um vulto surge, e depois mais um
E outro, enfim um grupo.

O casal para e tenta voltar
Mas o beco os fechava.
Sabe Sina!? Covardia.

Muitos socos e pontapés
Nos apaixonados,
Agora ensanguentados.

Em meio ao sangue derramado
Os dois, antes de partir,
Ainda conseguem ouvir:
Morre, seu viado!



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