Curvas ciliares apertam os olhos do escritor
A nicotina e a cafeína dão o contraponto
Sono que vem com peso desmedido
Palavras soltas na sonolência indolente.
Qual soldado desperto no fronte
Não se subjuga ao sono desperto
Escreve mais uma linha sem sentido
Um poema sai neste estupor.
“Quero a rosa mais bonita”,
“O amor é uma coisa doce”,
“A Lua sobe no horizonte”,
“Não posso viver sem você”.
Quando irá despertar desta soniloquencia?
Ó poeta da masmorra em chamas?
O fogo sobe rápido sem árbitro
E você num débil sono profundo.
Acorde!
Cristiano Melo, 22 de Outubro de 2009.
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