Um frio na barriga aponta a ansiedade
A saudade de conversar e te olhar
Não afugenta o medo da impotência
De te ter uns minutos ao meu lado, na minha frente
O tempo passa lento nessas horas
Esperar não é pra todos algo sem importância
A ânsia come pelos pés, e tu não chegas
Ao contar dos segundos, pra te ver defronte.
Um remédio poderia ajudar, respirar, meditar...
Mas o Tempo, os segundos, o tempo, tic tac
Cada martelada no meu estar ali sentado
Tomando café enquanto não chegas.
O atraso já passa dos sete segundos
Ao badalar dos sete minutos irei embora
Não vens neste tempo de angústia
Vou-me com a boca do estômago a doer.
Não, não sou ansioso, as pessoas que atrasam
O tempo amarga o fel de ser
E o meu relógio interno é bruto
Vou pra luta de luto, adeus!
Cristiano Melo, 17 de Novembro de 2009.
Esperas doem, amedrontam...ficamos sem chão e pé...mas o coração cansado...
ResponderExcluirBjus saudade
O tempo passa e impõe seu capricho. Não há volta.
ResponderExcluirDoloroso como o sentimento de quem vê o perigo iminente e não pode evitar.
Viver é mesmo inevitável.
Cintia, saudades tenho eu também, imagino um dia de conversa contigo, vai ser dificil parar e coordenar quem fala primeiro....rs. Com certeza não teríamos que esperar nada!!!!
ResponderExcluirbeijos beijos
Caio,
ResponderExcluirsua leitura em relação ao tempo que destaquei no poema é inteligente e marcante.
viver é inevitável, muito boa frase...
Obrigado
abração
Cristiano, muito bom seu pensamento, todos nos temos nosso tempo ou seja governanmos nossas emoções para termos esperanças,blindar a vida e comtemplar o belo.
ResponderExcluirNão se esqueça que posso te dar tijolos, mas só vc pode edificar.
Sempre te adimirei pelas suas ideias. Abraços afetuosos.
Como diz o nosso grande e querido poeta BENNY FRANKLIN
ResponderExcluir" De fina verve "
ABRAÇO !