Arquear a brasa acesa do cigarro
Pendente ao calo que murcha.
Espancar a parede, simulacro de tua cara
Ausente no presente, presente no passado.
Estacar farpas embaixo da unha
Conspira a dor de tua alcunha.
Esfolar a pele, pedaço por pedaço,
Da pira ardente do poço demente.
Não chega a apontar caminho...
Sim, talvez possa
Não, não pode!
Caminhos, bem-vindos, são quimeras.
A era de ser compreendido
Joga a pura certa certeza, fodido!
Olhos trocados na dupla visão
Ao cerco fechado a mão.
Cristiano Melo, 30 de Outubro de 2009.
Caroa Amigo
ResponderExcluirSaudade
Estou em total melancolia nesses dias...voce sabe, não é? Mesmo que passe 'reto' sobre os dias...a energia, as pessoas falam...falam...
mas estou vivendo a cada hora que se vai de uma maneira poética, sucumbindo igual pássaro em fogo cruzado, rs
Bela poética, mas nós arianos temos que achar um jeito de termos mais gente feliz em nosso lado...sem depres e pits, apenas pessoas mais controláveis e responsaveis...comuns, pois há mais incomuns hoje, rs
Hoje ninguem, quer ser responsável por nada e nem 'cativar' nada...
bom beijos
Madrid está chegando...
Acredito que não devemos brigar com o que não entendemos .... apenas alternar as estações da vida . Abraço !
ResponderExcluirAprecio...
ResponderExcluirGôsto de tarde...no fim
mas nunca tarde...
se resta alguma brasa que arda.
Liebe