As árvores extraem suas raízes da terra
Como pernas que cambaleiam desconexas
Protegem-se da ambição de sua eminente destruição
Fogem para um lugar de árvores livres, com seus frutos intactos.
A insanidade insaciada as persegue
Aflitas por seus frutos e galhos buscam a terra livre
Há tal lugar? Não importa muito para quem é exilado
Só querem fugir do fardo de serem ceifadas.
Os galhos mais frondosos viram braços
E surgem olhos para todos os lados
Fortes poderiam contraatacar facilmente,
Mas não é de sua natureza tal feita.
Sua seiva corre quente por todo seu interior, árvore viva.
Floresta em movimento, folhas eriçadas de bicho.
Acompanham-nas os seres fotossintéticos, deixam seus contingentes
Buscam paz, encontram mais morte.
Quem é mais forte? A estúpida ambição industrial,
Ou o despertar verde tardio?
Sem frutos a guarnecer, faz-se a sorte
A Terra cobra seus direitos, fenece e morre.
Cristiano Melo, 06 de Janeiro de 2010
A DESTRUIÇÃO DO PLANETA SEGUE UMA TRÁGICA E UNIFORME SINTONIA HISTÓRICA
ResponderExcluirOS CICLOS DAS DÉCADAS E SÉCULOS ASSIM O DEMONSTRAM
HÁ POUCOS DIAS RECEBÍ UM E-MAIL ACERCA DE UM CARRO ECOLOGICAMENTE CORRETO, COM MOTOR IMPULSIONADO A AR COMPRIMIDO, QUE UM INVENTOR FRANCÊS CONSTRUIU .... E PORQUE NÃO SE DIFUNDE ??
- E PORQUE NÃO É LANÇADO AO "MERCADO"??
SIMPLES - A COBIÇA , MALDITA E ASSASSINA COBIÇA QUE VAI DESTRUIR O PLANETA !!
Arrisco uns versos que não sei escrever. Mas arrisco:
ResponderExcluirA terra não finda, recicla.
Homem ambicioso trai a própria existência
Moribunda que termina sem conseqüência.
Filhos não lhes dão lucro,
Desimporta a sobrevida.
A velha árvore caída agora brota
Livre e destemida.
A cobrança mais alta está roubando agora o homem da terra...
ResponderExcluirSaudade Cris.