Mostrando postagens com marcador guerra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador guerra. Mostrar todas as postagens
sábado, 9 de agosto de 2014
Infância em Gaza
Ceu em chamas a noite
seria estrela cadente
meteoro de Belém?
Criança sem afoite
aprecia sorridente
curiosa olha o além...
Mais um inocente
queimado no açoite
de fogo e desdém.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Não à paz
Uma guerra existe quando não se tem conhecimento de quando
iniciou. confusão. raiva. medo. espanto. incoerência. deslealdade. traição. injustiça.
amoralidade. rancor ________ torcidas
destorcidas
o amor fenece feito água parada em uma poça. possa. nossa _______________________________
troça à desgraça alheia
fosse bicho o homem haveria paz entre humanos. pais. fraternidade.
carinho.oposto é o que se tem de fato
fato. fato. fato. fatal __________________________________ surdez a quem
ainda sobrevive ao movimento de massas falidas. morte a eles. mudez pode te salvar da sorte. vivo por mentir. omitir. esvair
a verdade
há sim à guerra quando não se reconhece mais seu amigo como
o é. é. triste realidade de quem vive na humanidade ou seria desumanidade? cidade
ilusão
tudo
a mais pura ilusão ____________________________________ não.
Marcadores:
cristiano melo,
guerra,
humanidade,
poesia experimental,
reflexão,
versos livres
domingo, 1 de agosto de 2010
Ruim
O ruim e o bom adentram séculos,
Permeia as fantasias que buscam
Comprovar a sua tese.
Dicotomia perigosa e fatal
A levantar guerras por binóculos
E dentro de seu lar que o amedrontam.
Genocídios corroborados em síntese.
Se o bem ou o mal existem de fato,
Pouco importa a quem se afeta.
Se o bom ou o ruim atingem o gato,
Vale ao mesmo saber de sua rabota.
Conjugar verbos de extermínio
O homem sempre soube fazer
Por conta do desrespeito à diferença
Em nome do bem ou do mal.
O soldado é tão obtuso e exímio,
Quanto o general de estrelas a cozer
Como a alma assustada nesta dança
Mórbida que não acompanha gestual.
Paz na Terra, dizem muitos,
E são justamente os que apedrejam
Em suas ideologias ridículas
Pobreza de reflexões realistas.
Um dia a Natureza cobrará seus frutos,
Não importando o lado de onde estejam
Serão todos destruídos como cutículas
Removidas de unhas adoecidas.
Poema integrante de PALAVRAÇÃO, a III Coletânea Scriptus da Editora Novitas
Marcadores:
bem,
bom,
cristiano melo,
editora novitas,
guerra,
iii coletânea scriptus,
mal,
palavração,
poesia de Cristiano Melo,
ruim
terça-feira, 28 de julho de 2009
Sem sentido

Levantem-se hominídeos,
ergam suas taças,
Brindem ébrios ao som das batucadas encaixotadas.
Regozijem-se às vitórias mentirosas contadas,
Ergam alto o braço viril contra as ameaças.
A nação está coesa,
A guerra longe está,
Atarraxa o lenço na presa,
De onde não saiu de lá.
Vertam palavras de ordem
Na alegria dos seus irmãos de arma,
Estuprem a moça de ontem, sem carma.
Ocupem as ruas com suas mãos,
A paz dos números lhes convém...
Fugir da História? Isso não!
Brindem ébrios ao som das batucadas encaixotadas.
Regozijem-se às vitórias mentirosas contadas,
Ergam alto o braço viril contra as ameaças.
A nação está coesa,
A guerra longe está,
Atarraxa o lenço na presa,
De onde não saiu de lá.
Vertam palavras de ordem
Na alegria dos seus irmãos de arma,
Estuprem a moça de ontem, sem carma.
Ocupem as ruas com suas mãos,
A paz dos números lhes convém...
Fugir da História? Isso não!
Cristiano Melo, 28 de Julho de 2009.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Mais do Mesmo
Amor e ódio!
Guerra e paz!
Tanto faz...
Pro bicho-homem-preguiça,
Pra mulher-aranha-mestiça.
Gritam palavras de ordem,
Testam bombas radioativas,
Naufragam baleeiros,
Trancam-se nas masmorras...
Tic Tac...
BUM!
Nada a fazer, nunca se fez
Nem nunca será feito
Bem-feito!
Cabum!
Mais uma guerra se inicia
Outra termina,
Do homem-esquerda-verde
Da direita-feminista-agrária.
Baticum, Bum, Bum...
Rebola mais, solta ao vento a ignorância
Fortalece a ideologia, rebola mais!!!
Tum, Tum...
Ainda bate um coração, de quem?
Capoft!
Pronto, não mais,
Só se pode ouvir o samba
Do direitista-esquerdista-frentista-centrista que defende sua própria ideologia
Sua fé em si... Nada além de si.
Plof!
Guerra e paz!
Tanto faz...
Pro bicho-homem-preguiça,
Pra mulher-aranha-mestiça.
Gritam palavras de ordem,
Testam bombas radioativas,
Naufragam baleeiros,
Trancam-se nas masmorras...
Tic Tac...
BUM!
Nada a fazer, nunca se fez
Nem nunca será feito
Bem-feito!
Cabum!
Mais uma guerra se inicia
Outra termina,
Do homem-esquerda-verde
Da direita-feminista-agrária.
Baticum, Bum, Bum...
Rebola mais, solta ao vento a ignorância
Fortalece a ideologia, rebola mais!!!
Tum, Tum...
Ainda bate um coração, de quem?
Capoft!
Pronto, não mais,
Só se pode ouvir o samba
Do direitista-esquerdista-frentista-centrista que defende sua própria ideologia
Sua fé em si... Nada além de si.
Plof!
Assinar:
Postagens (Atom)