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sábado, 9 de agosto de 2014

Infância em Gaza




Ceu em chamas a noite
seria estrela cadente
meteoro de Belém?

Criança sem afoite
aprecia sorridente
curiosa olha o além...

Mais um inocente
queimado no açoite
de fogo e desdém.



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Não à paz



Uma guerra existe quando não se tem conhecimento de quando iniciou. confusão. raiva. medo. espanto. incoerência. deslealdade. traição. injustiça. amoralidade. rancor ________ torcidas destorcidas



o amor fenece feito água parada em uma poça. possa. nossa _______________________________ troça à desgraça alheia



fosse bicho o homem haveria paz entre humanos. pais. fraternidade. carinho.oposto é o que se tem de fato


fato. fato. fato. fatal __________________________________ surdez a quem ainda sobrevive ao movimento de massas falidas. morte a eles. mudez pode te salvar da sorte. vivo por mentir. omitir. esvair a verdade


há sim à guerra quando não se reconhece mais seu amigo como o é. é. triste realidade de quem vive na humanidade ou seria desumanidade? cidade


ilusão
tudo
a mais pura ilusão ____________________________________ não.








domingo, 1 de agosto de 2010

Ruim



A discussão entre o bem e o mal,
O ruim e o bom adentram séculos,
Permeia as fantasias que buscam
Comprovar a sua tese.

Dicotomia perigosa e fatal
A levantar guerras por binóculos
E dentro de seu lar que o amedrontam.
Genocídios corroborados em síntese.

Se o bem ou o mal existem de fato,
Pouco importa a quem se afeta.
Se o bom ou o ruim atingem o gato,
Vale ao mesmo saber de sua rabota.

Conjugar verbos de extermínio
O homem sempre soube fazer
Por conta do desrespeito à diferença
Em nome do bem ou do mal.

O soldado é tão obtuso e exímio,
Quanto o general de estrelas a cozer
Como a alma assustada nesta dança
Mórbida que não acompanha gestual.

Paz na Terra, dizem muitos,
E são justamente os que apedrejam
Em suas ideologias ridículas
Pobreza de reflexões realistas.

Um dia a Natureza cobrará seus frutos,
Não importando o lado de onde estejam
Serão todos destruídos como cutículas
Removidas de unhas adoecidas.

Poema integrante de PALAVRAÇÃO, a III Coletânea Scriptus da Editora Novitas

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sem sentido



Levantem-se hominídeos, ergam suas taças,
Brindem ébrios ao som das batucadas encaixotadas.
Regozijem-se às vitórias mentirosas contadas,
Ergam alto o braço viril contra as ameaças.

A nação está coesa,
A guerra longe está,
Atarraxa o lenço na presa,
De onde não saiu de lá.

Vertam palavras de ordem
Na alegria dos seus irmãos de arma,
Estuprem a moça de ontem, sem carma.

Ocupem as ruas com suas mãos,
A paz dos números lhes convém...
Fugir da História? Isso não!


Cristiano Melo, 28 de Julho de 2009.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Mais do Mesmo

Amor e ódio!
Guerra e paz!
Tanto faz...

Pro bicho-homem-preguiça,
Pra mulher-aranha-mestiça.

Gritam palavras de ordem,
Testam bombas radioativas,
Naufragam baleeiros,
Trancam-se nas masmorras...

Tic Tac...

BUM!

Nada a fazer, nunca se fez
Nem nunca será feito
Bem-feito!

Cabum!

Mais uma guerra se inicia
Outra termina,
Do homem-esquerda-verde
Da direita-feminista-agrária.

Baticum, Bum, Bum...

Rebola mais, solta ao vento a ignorância
Fortalece a ideologia, rebola mais!!!

Tum, Tum...

Ainda bate um coração, de quem?

Capoft!

Pronto, não mais,
Só se pode ouvir o samba
Do direitista-esquerdista-frentista-centrista que defende sua própria ideologia
Sua fé em si... Nada além de si.

Plof!
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