Poderia não te ver
Observar-te apenas
Pela realidade dura
De meu julgamento vil.
Como encanto te perder
Ainda que sem as pernas
De uma paixão bela e pura
Com a ótica de um funil.
Apegar-me a uma parte
Que me mostraste de pronto;
Seria deixar a sorte
Jogada, só, a um canto.
Não quero mais este ser
Um engessado mecenas
Morto em sua própria agrura
Mais uma vez ignóbil.
Vejo-te além das partes
Não pudicas, meliantes;
Além do olhar apertado
Em meu peito registrado.
Ah, Estou encantado!
* Poema a ser integrado à Métrica do meu novo livro "Da métrica ao caos" pela Editora Novitas. Aguardem!
* Poema a ser integrado à Métrica do meu novo livro "Da métrica ao caos" pela Editora Novitas. Aguardem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua impressão