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sábado, 7 de março de 2009

Naquela Noite

Na noite catártica do grito da alma ferida,
Energia afasta e expele fungos mágicos!

Monólogos de dois noturnos famélicos,
Esvai a represa de angústia sentida.

Representantes díspares outrora conjugados
Assistem passiva e ativamente o final.

Planos e sonhos sordidamente destituídos
Relacionamento julgado e condenado a tal.

Dir-se-ia que todo fim é triste
Que se não tentou compreender o outro.

Dir-se-ia que a impermanência existe
Que surpresas são comuns sem lastro.

Serve a quem o desperdício do rumo?
Seguir a vida separados quando se acreditou...

Soçobra o luto em roto prumo,
Cadáveres sem tumba e acabou.

Na noite em que nos deixamos
Muito e pouco acontece inerte.

No dia em que acordei logrado à própria sorte
Muito e pouco despertamos.

Adeus!

Cristiano Melo, 07 de Março de 2009.
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