Na noite catártica do grito da alma ferida,
Energia afasta e expele fungos mágicos!
Monólogos de dois noturnos famélicos,
Esvai a represa de angústia sentida.
Representantes díspares outrora conjugados
Assistem passiva e ativamente o final.
Planos e sonhos sordidamente destituídos
Relacionamento julgado e condenado a tal.
Dir-se-ia que todo fim é triste
Que se não tentou compreender o outro.
Dir-se-ia que a impermanência existe
Que surpresas são comuns sem lastro.
Serve a quem o desperdício do rumo?
Seguir a vida separados quando se acreditou...
Soçobra o luto em roto prumo,
Cadáveres sem tumba e acabou.
Na noite em que nos deixamos
Muito e pouco acontece inerte.
No dia em que acordei logrado à própria sorte
Muito e pouco despertamos.
Adeus!
Cristiano Melo, 07 de Março de 2009.
Há noites assim. E dias.
ResponderExcluirSempre difícil dizer adeus, mas se sobrevive.
beijos, Cristiano.
Tem jeito não..um luto é feito de muitos
ResponderExcluiradeus(es)
Meninas....dói!!!!!!
ResponderExcluirE muito!
"serve a quem o desperdício do rumo"? Ao acaso das vids cruzadas, das bifurcações que permeiam geografias sensíveis? acredito que os amores que partem fincam teias de novas possibilidades, nenhum deperdício. apenas reinícios infinitos. abraço.
ResponderExcluirGlória, vc foi num ponto muito interessante, o das possibilidades, a energia em transformação, infinitos, vida-morte-vida, obrigado
ResponderExcluirbeijo
Grande ,Cris-Cris!!!
ResponderExcluirQue bom poder te ler por aqui,adorei!!!
Nda vivido é desperdício,apesar de ficarmos com essa sensação...,mas tudo faz parte do nosso processo evolutivo,aprendemos muito com as perdas 'aparentes', pois,na verdade, a vida continua...e vai se refazendo...
Lindo e intenso poema,Cris!Como eu gosto!
Bluebeijinhos
Blue
Bluezinha,
ResponderExcluirQue bom ver-lhe por estas bandas...
Concordo que a energia do que se vive não se perde, só vai proutro "rumo", e o que podemos e conseguimos, aprendemos...
O processo de morte e renascimento é em vida, em morte saberemos...rs
Muito obrigado pela visita.
beijinhos