segunda-feira, 9 de março de 2009

Traição

Humilhar o homem a quem dedicou tua mentira,
Trair o bode chifrudo com teu silêncio ditoso,
Amargar a boca beijada com excremento, supura!

Soberba, ludibrias e engalfinhas almas, doloso
Sonsa a mão que escondes de tantas mãos, impura
Não há jeito, maneira, conserto ou sexo gostoso.

Sórdidos ambientes te esfregaram sêmen barato
Encontros pós masturbação informática diários
Volvia insano a cama ao sublimar o sexo negado.

Via filhos e casa própria, cidadela e sutil dromedário
Corcova de esperança familiar enquanto literato,
Estourou com a verdade da angústia, sacode otário!

Cristiano Melo, 09 de Março de 2009.

6 comentários:

  1. Cristiano,
    Bom encontrá-lo
    teu poema é forte, denso e doloroso
    a traição é uma faca de dois gumes.
    é ferro e brasa.
    é lenha e fogo
    bjs

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  2. Oi Dô,
    bom é vê-la por estas bandas.
    Obrigado pelo comentário. Sim a traição é uma faca de dois gumes... Corta dos dois lados. Mas sempre se há de aprender com o nosso caminhar, seja ele como for.
    beijos

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  3. Dromedário é uma figura de um conto chamado o Diabo Amoroso. Vou publicar o lance todo no Cd-lado B , já já, pra vc ver como tem a ver, ok?
    Gostei do poema, Cristiano. Aparece no CD-Lado B que vc terá uma surpresa sobre o dromedário.

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  4. CD, muito obrigado pelo enriquecimento do poema.
    Vou sim lá e não tenho dúvidas quanto à surpresa.
    beijos e obrigado

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  5. querido poeta adorei teu blog e como sempre teus poemas belissimos!
    beijo na alma e muitas saudades Cris!

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  6. OI Cê, que bom que vc gostou, estamos aqui no outro mundo....rs
    Obrigado sempre
    beijos

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