Quando de idade e sorte nos permitem
Somos um coletivo de trinta e dois.
De cristais nossas cores dependem,
Se amarelos ou brancos somos, pois!
Antes de nós, vieram vinte pequenos,
Brancos da cor de leite materno,
Menores um tanto e já suportavam benzenos...
Alguns fraquejavam pois não se era eterno.
Em conjunto trabalhamos, funções determinadas.
Na ausência de um, algo se perde do grupo,
Infortúnio de aportes e existências alteradas.
Passa-se a buscar a harmonia, mesmo no luto
Sorriso da boca cheia de dentes abafada:
Somos seus dentes, trinta e dois, impoluto.
Cristiano Melo, 04 de Novembro de 2008.
São lindos todos eles. A perda de qualquer um é a maior dor.
ResponderExcluirO ser humano está vivendo tanto que devríamos ter a terceira dentição ao 45 . Que acha, Dr Cristiano?
O que eu acho sobre a terceira dentição? Bem, existem relatos de raríssimos casos. Sei também que tubarões por terem dentes cartilaginosos podem perdê-los à vontade que outros surgem...rs
ResponderExcluirMas falando seriamente, a Odontologia já avançou em tantas facetas (desculpe o trocadilho) que realizar uma exodontia só mesmo em casos extremos.
Muito bem feito e oportuno o seu poema, amigo.
ResponderExcluirAchei demais você assim de jaleco, exercendo
a sua profissão.
Parabéns! Saudades.
Wal
Ai Wal, saudades estou eu também, vamos ver se nos vemos nesta semana...só pra dar uma pontinha de inveja nos outros.....heheheheh
ResponderExcluirbeijos e eu te ligo.
Obrigado pelo carinhoso comentário