domingo, 1 de março de 2009

Trinta e Dois

Quando de idade e sorte nos permitem
Somos um coletivo de trinta e dois.
De cristais nossas cores dependem,
Se amarelos ou brancos somos, pois!

Antes de nós, vieram vinte pequenos,
Brancos da cor de leite materno,
Menores um tanto e já suportavam benzenos...
Alguns fraquejavam pois não se era eterno.

Em conjunto trabalhamos, funções determinadas.
Na ausência de um, algo se perde do grupo,
Infortúnio de aportes e existências alteradas.
Passa-se a buscar a harmonia, mesmo no luto
Sorriso da boca cheia de dentes abafada:
Somos seus dentes, trinta e dois, impoluto.
Cristiano Melo, 04 de Novembro de 2008.

4 comentários:

  1. São lindos todos eles. A perda de qualquer um é a maior dor.
    O ser humano está vivendo tanto que devríamos ter a terceira dentição ao 45 . Que acha, Dr Cristiano?

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  2. O que eu acho sobre a terceira dentição? Bem, existem relatos de raríssimos casos. Sei também que tubarões por terem dentes cartilaginosos podem perdê-los à vontade que outros surgem...rs
    Mas falando seriamente, a Odontologia já avançou em tantas facetas (desculpe o trocadilho) que realizar uma exodontia só mesmo em casos extremos.

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  3. Muito bem feito e oportuno o seu poema, amigo.
    Achei demais você assim de jaleco, exercendo
    a sua profissão.
    Parabéns! Saudades.
    Wal

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  4. Ai Wal, saudades estou eu também, vamos ver se nos vemos nesta semana...só pra dar uma pontinha de inveja nos outros.....heheheheh
    beijos e eu te ligo.
    Obrigado pelo carinhoso comentário

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