O despertar apnéico, trouxe-me de um mundo
Com os olhos vermelhos, o cabelo desfeito
Cigarro acesso e a madrugada, sonolento
Gosto amargo e a insone sina da percepção.
Fantasmas ao redor, em rodopios nauseantes
Nauseabundo sentado sem muito entender
Será que demora a alvorecer?
Trago a fumaça mais fundo
Escorre o olho remelento, não deito
Escandalosos pensamentos em tormento
Confuso atino a separação.
Seres abomináveis como antes
Arregaçam os dentes sem me adormecer
Será que demora o alvorecer?
Apago o cigarro com um pigarro
Escarro o amarelo do interior do peito
Agonia que o barbitúrico só me deixa lento
Sôfrego e bêbado arranco o coração.
Entrego a ti, meu fantasma, pedante
Que sorri uma boca sem esmaecer.
Será que a morte demora a acontecer?
Cristiano Melo, madrugada de 03 de março de 2009.
Logo logo amanhece!
ResponderExcluirAssim como a morte, que chega também...
e acordamos novamente...
e nascemos novamente...
Nesse fluxo que alguns chamam vida,
outros existência...
e outros ainda, somente vivem,
sem saber como nem porque!
Maldita consciência.
Logo logo amanhece!
ResponderExcluirAssim como a morte, que chega também...
e acordamos novamente...
e nascemos novamente...
Nesse fluxo que alguns chamam vida,
outros existência...
e outros ainda, somente vivem,
sem saber como nem porque!
Maldita consciência.
Bonito, real e triste este poema
ResponderExcluirque brota na madrugada de angústia.
Que demore muito o alvorecer...
bjs. wal
Com a categoria de sempre,
ResponderExcluirmuito bom!
Max,
ResponderExcluiracho que somos pessimistas...rs
Seu inteligente comentário me deixa confiante e alegre, muito obrigado mesmo, e danada de consciência, melhor seria ser uma barata....rs2
abração saudoso
Wal,
ResponderExcluiramargo mesmo, acho que meus escritos são carregados muitas vezes de um pessimismo da existência humana, como escrevi ao Max,
Mas é assim mesmo, pelo menos de uma noite insone fiz poesia....rs
Que demore!!!!
beijos e obrigado
PS: vc viaja mais que qualquer um que conheço...rs
Grande Benny,
ResponderExcluirseu elogio é muito bem-vindo a este escrivinhador...
Não tenho palavras para lhe agradecer anão ser: muito obrigado!
Cris