Órfão do amor
Com o coração partido
Tentando apagar a dor
Sigo o meu caminho...
Sirvo-me do que aprendi
Dissecando fundo as cicatrizes
Para suavizar as matizes
Da desilusão torturante!
Sou um guerreiro andante
Que segue errante
Por entre as linhas escusas
De todas as minhas musas
Dor viva
Lancinante
Abusiva
O bastante
Machuca, corrói,
Espanca, destrói.
E assim, na dialética, constrói
A cicatriz desta dor
Penso, reflito
E repenso aflito
Que talvez esta dor
Sempre vem com o amor
Estupefato percebo
E logo concebo
A única opção:
Esquecer do coração...
Esquecido do amor
Consigo viver
Órfão de ter
E não querer mais esta dor
Por isto, ADEUS meu amor!!!
Cristiano Melo, 2005
Tem um lado bom nas dores do coração: nos engrandecem. Soibreviver a elas, mesmo com cicatries e hematomas, é teste de bravura e força pra nós humanos idiotas. Se conseguimos, estamos mais invulneráveis para a próxima.
ResponderExcluirMeu amor???!!!Socorro!
ResponderExcluirMarcos, meu caro afilhado, são sempre testes a nós, ridículos seres humanos, somos apenas ridículos. E, a vulnerabilidade, há de ser trabalhada com muito cuidado. Muito obrigado
ResponderExcluirabraços
CD, Meu amor, vc pede socorro???? nãoooooo!!!!!!rs
ResponderExcluirbeijos minha querida
Vaumsupô...que a vulnerabilidade não seja ridícula?
ResponderExcluir...beijos...
ResponderExcluir...sempre doces
...sweet Cris...
CD, vamusupô não, ela, a vulnerabilidade é imprescindível...obrigado querida, beijos
ResponderExcluirCherry, que ilustre visita, espero podermos manter mais contato agora,
ResponderExcluirbeijos e obrigado
Não vamusupô é VaUmsupô..faz toda a diferença rssss
ResponderExcluirAi, a blosfera é tão mais livre
blosfera livre...huuuummmm, dá título de poema...rs
ResponderExcluirbeijos