Ingenua ou romanticamente fantasiado,
O turismo pode servir para colher frutos
Podres e suculentos,
Apetitosos e mofados!
Paraíso na terra, quem não já procurou?
Sair de sua aldeia, castelo de cristal
E se aventurar em brancas areias de praia
Dir-se-ia que não seria aventura alguma.
Informações manipuladas sobre a realidade
Do dito paraíso, podem lhe levar ao inferno
Não que exista propriamente os dois,
Talvez uma metáfora diabólica e angelical,
Mas da calma brisa pungente
Podes acordar falecido com a boca cheia de areia.
Não há quem responsabilizar empreitadas
Aventuras da comunicação turística alegre
Que lhe leva ao inferno dantesco
E a uma morte iminente
Talvez sim, a falta de informação,
Onde se vende a imagem de paraíso
E se esconde os números de estupros
E assassinatos a turistas estrangeiros.
Não sei se sobrevivi ao meu inferno
Depois do paraíso!
Carrego máculas na alma
E a impressão de que paraísos não existem
E que o inferno é quase real.
Ambos externos e internos.
Talvez seja alienante...
Alienado cuidar do seu castelo de vidro.
E nele permanecer até a próxima rachadura
Da pedra advinda de querubins errantes
Psicóticos, drogados e assassinos
Que buscam o seu interior, seu exterior.
Fuja!
Fique!
Qual escolha for, sobreviva!
Paraíso e Inferno existem aqui e agora
No mundo real.
Faça suas escolhas com sabedoria!
Ou da própria sorte
Dentes extraídos como o mais puro marfim
Da boca alegre que sorria!
Cristiano Melo, 25 de Abril de 2009.
Pois! Eu lhe disse isso aqui.ç A gente escolhe atrás de que trio vai at´ras!!!
ResponderExcluirAs tentações, os vampirinhos, psicopatas estão por toda parte. Cabe a nós percebermos a roubada.
Não existe paraíso desde que Eva mordeu a maçã! Hellooo.
E, como disse há mais de 100 anos Freud - o conflito e a sensação de desamparo são parte inerente ao humano.
então, doce Cristiano, a melhor maneira de crescer é nos implicarmos com as escolhas que fazemos.
É a gente escolhe o trio e o abadá, até que acorda, ou não, viver atento é um tanto chato, mas necessário nos dias de hoje.
ResponderExcluirObrigado querida Bea
beijo
Meu querido Cristiano: teu poema me fez lembrar de uns versos entoados por Gal..."é preciso estar atento e forte, não temos temos de temer....". Bjos e paz em Ñanderu. Grauninha
ResponderExcluirGrauninha,
ResponderExcluirAdoro esta fase da Gal e esta música em particular, boa pedida ao poema, grato pela recordação
bjo