A alma está ferida,
Dilacerada pela carne,
Cortada pela raiva contida,
Brinquedos de fome.
A essência inconsciente iluminada,
Não dá luz ao boneco manipulado,
Daí o corte se dar na fonte, maculada.
Desejar o bem ao inimigo é um fardo.
Mas se queres uma alma limpa,
Saudável e em expansão,
Há de se ter esta expressão.
Dir-se-ia pura bobagem de tampa,
Perdoar a quem lhe fere o coração,
Sangra então alma, e cria a sua estampa.
Cristiano Melo, 03 de Agosto de 2009.
Não sou capaz de desejar o bem de um inimigo, não desejo o mal, ignoro-o e quero-o distante... e sigo com a alma limpa.
ResponderExcluirBeijinhos
Boa atitude Cris, boa atitude...
ResponderExcluirÉ o que tento fazer, mas quero mudar isto, no "bateu levou" na hora e não perder a oportunidade.. Depois ignoro.
bjos
Para meus inimigos nem pensamento sobra... Daí não consigo desejar nem bem nem mal :)
ResponderExcluirAbraços
Mas as vezes é difícil perdoar...
ResponderExcluirBelo poema!
Bjss
Tita, boa atitude também... : )
ResponderExcluirAqui quis apontar uma diferença sutil entre o de dentro e o de fora, a carne e a alma/essência, usando como motivo as relações cotidianas...
Aos amigos e inimigos as flores adequadas...rs
obrigado
Liciane,
ResponderExcluirobrigado pela constante leitura e comentários,
sim o tal perdão é algo dificil, e não creio que seja algo passivo ou ativo, como um verbo que é, vai além, mas as duas partes em conflito devem entrar num processo próprio, ou juntas ou cada qual na sua...algo assim, como os budistas afirmam.
Obrigado
bjos
Como é difícil, não Cris? É um exercício, uma lição que só o tempo mesmo nos ensina... Beijos
ResponderExcluirNydia,
ResponderExcluiro tempo, a meditação, a reflexão, etc...
Mas, como no poema, deixar a alma com a sua devida estampa.
bjos