Quis, em dado momento, conhecer
Um homem deste espaço virtual.
Namoro que pudesse aparecer,
Desejar o outro como a um igual.
Dos perfis variados e mostrados,
Viam-se informações com seu propósito
De querer ou não buscar namorados.
Troca de mensagens num grande trânsito.
De alguns encontros vieram sensações;
Ambos faziam suas declarações.
Entregas reais em meio a sorrisos.
Hoje sei por viver entre indecisos,
O quão infantis são seres sem brios!
Elogios que não passam de ilusões.
Um soneto que traça a geometria da realidade...!
ResponderExcluirUm grande abraço, Cristiano!
É mais fácil quando as coisas não exigem o corpo.
ResponderExcluirCaros amigos poetas,
ResponderExcluirMoisés, "geometria da realidade" é uma expressão forte, gostei muito! Obrigado.
da Colina, as dificuldades, penso, é que estamos numa espécie de mudança de comportamento, devido ao boom informacional, que não para, e acho que não conseguimos acompanhar! Ela evoului mais rápido que nós. E, a exigência de um corpo "perfeito" que seja, acaba sendo uma expressão disto. Obrigado
abraços
Iludo a mente para do virtual achar graça. Entrego a chave da realidade na porta do porvir. E faço cara de espera... quero terminar este jogo de metades. Fúteis e desprezíveis!
ResponderExcluirAbs cara poeta.
Caro Rod,
ResponderExcluir"Falou e disse". Pontual em sua observação, jogo de metades, fúteis e desprezíveis!
Mas, infelizmente, acabamos caindo na armadilha da facilidade de comunicação da web. Há de ficarmos atentos.
abraços