quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O duende

Duende das orelhas salientes
Teu dedo já não consegue esconder
Que é o indicador a me apontar
Tuas sandices sádicas de poder
Não é possível que se acredite
As mazelas que carrego por dentro
Pois como não é visível e tu és uma lenda
Ninguém te julgaria numa corte
Alegre e feliz continuas a ferir/cortar/macerar
A carne interna da alma de teus escolhidos
A dedo, por dedo em riste sebento
Alguns percebem teu intento
Mas és duende, ninguém o vê
Só teus súditos no final do arco-íris
Que de cores variadas, o vermelho é o destaque
Da vida que tu infernizas
Não há justiça, nem grades
A te causar algum receio
Fodes intacto jogando cactos como pedras
Doando giletes para mastigações
Torturas escolhidas a dedo que aponta
Aquele ali, ó! 

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