Uma ave bica minha ferida,
Corro pra longe do morro
Assustado, saio da guilhotina.
Outra ave me vem em socorro,
Depena-se em meu corte e ensina
Assombrado, curo-me e não morro.
Forte sombra nos alcança
Cobre a sorte do encontro
Ensimesmados na lembrança.
A luz que foi coberta de pronto,
Brilhou venusta esperança
Cansados nos deixamos em pranto.
Ave diabólica a alma alcança
Em meio a tanto canto
Responde a angelical ave que me lança.
Quedo-me encantado!
Corro pra longe do morro
Assustado, saio da guilhotina.
Outra ave me vem em socorro,
Depena-se em meu corte e ensina
Assombrado, curo-me e não morro.
Forte sombra nos alcança
Cobre a sorte do encontro
Ensimesmados na lembrança.
A luz que foi coberta de pronto,
Brilhou venusta esperança
Cansados nos deixamos em pranto.
Ave diabólica a alma alcança
Em meio a tanto canto
Responde a angelical ave que me lança.
Quedo-me encantado!
Cristiano Melo, 05 de junho de 2009.
Quedo encantado
ResponderExcluirPoema de beleza ímpar Cris...esperemos o tiro, nos deliciamos em morrer, ou com a presença do pode ser...pode não ser...quedamos maravilhados...
que sentimento!
bjus Cintia Thome
Cris,
ResponderExcluirquanta sensibilidade nestes lindos versos
faz pensar que para cada veneno
há um antídoto, mas é preciso
ter esperança sempre
Bjs
Doroni
Deu-me a impressão de vc ser também um pássaro, o mesmo pássaro aqui ferido até encontrar um abraço amigo. beijokas >^:^<
ResponderExcluirAmigo Cristinano,
ResponderExcluirObrigado pela visita e carinho no Sofia! Como vc disse em seu comentário o poeta cria e recria em sua sensibilidade e percepção... É o que posso verificar claramente aqui no seu espaço... Magnifico! Belas fotos! Belas palavras...
Luz e paz!
Whesley