terça-feira, 2 de junho de 2009

O caminho

por do Sol em Fortaleza, no alto mar

Cambalear errante por entre linhas escusas,
Tatear o lado escuro penetrante,
Sentir o cheiro da vida e da morte.

Questionar o inquestionável,
Saborear a fruta do conhecimento,
Eriçar o pelo com frio na espinha.

Solucionar questões e abandoná-las,
Escutar passos de seu humano vizinho,
Observar o horizonte e o início.

Estar no caminho da vida e da morte
Ser o que se é
Nadar contra a maré.

Cristiano Melo, 02 de Junho de 2009.


7 comentários:

  1. É! O sábio vienense - Freud- sempre disse que é a vida contra a morte e não o contrário como pensamos.

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  2. Às vezes a vida se resume em escutar passos do humano vizinho e observar o horizonte... Ainda assim, é um caminho. São tantos os caminhos... E mesmo cambaleando é preciso seguir e a gente segue...
    beijooo

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  3. Olá, não vim errante, segui o fio e aqui encontrei uma trilha para a emoção, um sentimento de "do outro lado do rio, por entre as árvores". Abraço!

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  4. Bea, boa citação e comentário...bom imaginar isto não? Até porque somos o que pensamos ou não? Daí se pode escolher...
    bjo

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  5. Nydia,
    E a gente vai levando, a gente vai levando...
    cai um pouco aqui, levanta dali, cai acolá, sacode a poeira um tanto...Mas parar não pode.
    bjos

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  6. Ariane,
    então tenho que agradecer mais uma vez a Vanessa por criar este fio, e que percepção que trazes por aqui, seja bem-vinda!!!

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  7. Linda dissertação, se assim posso dizer, sobre a vida.
    A vida é assim.
    Dia não, dia sim...
    Aquela da qual não se desvia
    e se torna poesia.
    Quanto mais se tenta equilibrar
    Menos se conjuga o verbo amar.

    Adorei te conhecer
    e tuas poesias poder ler.
    Grande abraço
    Angel

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