Laudanizado pela amorfa esfera epigeica
Fálica e acefalina, pusilânime estoico,
Abre asas sobre a jocosa ética
Certame infalível e verborrágico.
Estupefato de sua denegável aleivosia
Rubra a face desmedida em verdade,
Furta da presa a alma lealdada com hipocrisia,
Funesto corteleiro da improvida amizade.
Se clama ao amor o escudável ludibriante,
Grita ao desafeto tal feita doentia.
Horda de palavras melotômicas adiante.
Da responsabilidade não se pode fugir em quantia,
No futuro aguarda a esfinge galante.
Jus alçada da sorte que lhe virá em serventia.
Cristiano Melo, 20 de Julho de 2010.
Poxa Cristiano, para se traduzir esse poema, teremos que entrar em contato com você, pois para mim está um tanto elevado no Português, mas como se trata de um poema escrito pelo Cristiano Melo, então logicamente está muito bem escrito e seu recado, muito bem dado, como sempre você abafa nas suas divagações e acredito que se possa dizer que é, e sempre será, uma pessoa bela, por dentro e por fora, com seus sentimentos aflorando sua pele e nos deixando mais do que admirados com esse deslevo de criatividade e bom senso, meus parabéns e um forte abraço
ResponderExcluirGostei do exercício. Foi buscar longe, no território onde as palavras mais remotas se escondem para dar conta da insensatez humana. E a pior é não honrar a amizade. É mais difícil lidar com a maldade de inimigos do que com a traição por parte dos bons amigos.
ResponderExcluirMentira, traição pra mim são abomináveis. Matam a confiança. Mas, Cristiano meu amigo querido seja sempre assim lindo, interessante, elegante e, sobretudo, cheio de graça e esperança.
Amo você.
A linguaagem do poema desafia sempre , pouco importanto , o vocabulário - ora rico, ora popular - o que importa é a mensagem intrínseca, que revela a alma do poeta. É verdade que em alguns casos o poema afasta alguns leitores e se restringe a um público mais seleto. Mas isso é da literatura, aliás, isso é a própria literatura. Abraço Cristiano !
ResponderExcluirSeus poemas me encantam,sua escrita é perfeita. Espero que, esta traiçao te faça mais forte e atento na escolha de suas amizades.Nao dê impcrtancia aos acontecimentos.Siga em frente sua felicidade é o que importa beijos mamãe Anunciada
ResponderExcluirOi Cristiano,
ResponderExcluirBom conhecer teu espaço e tua insensatez.
Beijos,
Regina
Cris, meu Querido Amigo
ResponderExcluirSua poesia é o que eu gostaria de ter escrito sobre a descrença do valor de alguns homens, alguns seres humanos, ou seja, seres, pois humanos não são. O valor da amizade, do compromisso, até diante de si, para com o outro. Vejo todos os pecados capitais infiltrados nos seus versos,um poema inteligente sobre a falta de honra diante de seu semelhante . Falta ética, falta core.Dar a mão a quem não tem, pois a mão do outro já é decepada por Deus.Roubar tempo, vida banalmente é algo terrível.
Você é o máximo Cris. Que sua vida seja regada de ‘bons’ amigos, de amigos que te querem e você é um querido. Você vence, você vencerá e já é um Vencedor, pois descobriu a parte podre do mundo, a traição, a canalhice...Beleza teus versos, meus aplausos.
Quero te ver ainda esse ano... bjubju
oh !...figura impoluta de caráter sem jaça !...rs
ResponderExcluirdemoraste mas vieste !...e com que brilho outorga-nos essa excelência aos nossos epitélios encrespados !...rsrs
volta triunfante !..não se ausente tanto, Poeta !
amplexo e ósculo ( como diria o Raphael Reis....kkk)
Joe
Hey maninho, adorei o novo poema! (bom, embora precisasse de um Aurélio do lado,hahaha)..mas adorei qdo vc fala que, embora se queira fugir da resposabilidade, o futuro (esfinge) estará pronto pra nos dar o que colhemos. ;)
ResponderExcluirBjins
\Ah, e a logo do blog está muuuuito melhor agora! huheuehue
que poesia forte e bem trabalhada. adorei, maninho.
ResponderExcluirdiana.
CARAMBA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!CARAMBÁTICO!
ResponderExcluirVOLTE A SER O QUE VOCE ERA ANTES PRINCIPE DOS PÓETAS!!! ANDAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!
hahahahahahahahahahah
beijos muitosssssssssssssss
AMIGÃO POETA! PSSSSSSSSSSIUUUUUUUUUU!
ResponderExcluirbeijossssssssss
Pai Dutra, mãe Ciada, Alex, Diana
ResponderExcluirQue beleza ver a família reunida em torno de um poema escrito por mim : )
Fiquei muito contente com a leitura e os comentários. Acho que peguei pesado no parnasiano, mas gostei da estética final do poema. Pelo que vi, compreenderam as questões postas nos versos e desde já agradeço com muita saudade (foi ótima a última semana com vocês aí em Fortaleza)
beijos
Bea,
ResponderExcluirComo de hábito suas interpretações vão na mira do alvo. Fui sim buscar nos recônditos parnasianos palavras para este soneto. Matar a confiança é algo tão torpe que destrói o pouco de otimismo na humanidade, mas como vc me falaou uma vez, quem nos afeta são os mais próximos! Assim, melhor ficar longe, bem longe.
beijos minha querida e obrigado pelos elogios
Ivan,
ResponderExcluirmeu caro amigo, a linguagem aproxima ou afasta, ou não produz nada, a comunicação é deveras importante para o ser humano, e, além da escrita, neste caso, a gestual é mais que imprescindível.
Obrigado
abraços
Rê,
ResponderExcluirQuanta honra recebê-la por aqui no meu espaço insano das letras. Quero vê-la mais vezes ;)
beijos
Cíntia,
ResponderExcluirassim fico encabulado (risos), ariana de mesmo dia que o meu sabe como é né?
Bem, a responsabilidade de nossos atos, quando vestidos de certa sensatez, arcamos com eles de uma maneira ou de outra. Há algo que me deixa francamente sem chão é a mentira e a traição, não sei lidar com isto, fico perdido e triste, ainda mais quando vem de amigos "próximos", como se diz em minha terra natal: "é de lascar"!
Lascar um pedaço e fazer-se uma cicatriz ali.
um super beijo
PS: desse ano não passa :)
Nobre escritor-cronista-reporter-músico-multimídia-e-etc Joe,
ResponderExcluirRi demais de meu caráter precioso, escrito em palavras rebuscadas como no poema, muito criativo!
Pretendo continuar Joe, passei muito tempo afastado das letras, e este é um rico mundo que nos alimenta.
ósculos amplexos
ou amplexos ósculos tem diferença a ordem?(risos)
Celina,
ResponderExcluirContenha-se por favor, aqui é um espaço relativamente sério: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Olha que eu não volto não ó? Obrigado pela alegre visita minha mais querida amiga vovó (parabéns de novo)
beijos
CORREÇÃO: não se trata aqui de um soneto, pois não está em sua métrica, apenas no formato de dois quartetos e dois tercetos e rimas.
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