Há dias em que sua cor frugal resplandece,
Em meio à indolência da tarde de um sábado.
Mesmo com suave cansaço, me beija e desce,
Amor que cresce no seco cerrado.
Há dias em que sua cor esmaecida obedece,
Passividade em se largar na colcha de retalho,
Como orvalho precipitado numa manhã de sábado.
Respeito pela diversidade sensata e doce.
Vamo-nos para o dia,
Encantar a cotovia,
Amassar o lençol.
Construamo-nos em prol,
Pele nova que sibila
Sons no sábado ao Sol.
Cristiano Melo, 24 de Julho de 2010.
Sempre é dia para se experimentar, se defrontar.
ResponderExcluirHá dias que temos vontade de desaparecer ... fugir... não enxergar.
Mas há dias em que precisamos voltar a sonhar.
E aos sons de um sábado de sol não há momento melhor.
Forte abraço.
Porque hoje é sábado... Porque vivemos o Dia da Criação.
ResponderExcluirAbraços.
Fez-me lembrar do ócio gostoso vivido durante uma certa viagem a Fortaleza, o desenvolver de uma relação e o crescimento mútuo...
ResponderExcluirMuito obrigado por, além de tudo, alimentar o meu intelecto e a minha alma.
Inácio,
ResponderExcluirIsso mesmo. A tal montanha-russa, aperta o cinto e deixa que o trilho leve, ou tenta construir o trilho? (risos) Falas bem em não deixar os sonhos de lado, eles nos faz curtir o dia como ele nos apresenta.
obrigado e abração
Grande Brandão,
ResponderExcluirPorque hoje é sábado!
obrigado
abraços
Júnior,
ResponderExcluirAssim fico encabulado, alimentar intelecto e alma é como um presente a um escritor, fico-lhe muito grato por tal estimoso comentario. E, ainda mais, que o tenha levado a viajar pelas suas recordações de um momento especial. Não há nada melhor para um escritor que levar o leitor a tal viagem.
Muito obrigado
Forte abraço