terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Nós dois




Se em nós crava a dourada e rica aldrava
Deslocada em balanços fortes de ímpeto
A porta que separa une roto
O traço do tom roxo da escrava.

Exposta e escancarada lá estava
A Caixa de Pandora aberta, fato
Permite o ser amar em veloz jato
Palavra besuntada encorajava...

De tal feita te afundas em meu peito,
Alvissara-te, ó beleza crente,
Hiberna-te acordada em meu ser feito.

Transposto o almejado, sem limite
Esbaldo-me em ter-te ávido e farto
Amemo-nos em nossa bela sorte!








5 comentários:

  1. Belissimo texto! em especial a parte que diz "Permite o ser amar em veloz jato"

    Grande abraço Cristiano

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  2. Rob,
    obrigado pela presença e comentário. Cada um destaca uma parte que lhe toca num poema, é por isso que gosto muito da Poesia, ela é concisa e nos faz refletir em uma frase apenas.
    Neste caso se trata de um soneto, que é parte de meu trabalho para o próximo livro.
    Forte abraço

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  3. Putz...que poema, quero dizer...
    que SONETO !!!!!!!

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  4. Pensei que vc já tivesse lido Lil, poucos vieram comentar, acho que não fiz a devida divulgação, vou fazê-la novamente.
    Obrigado sempre
    beijos

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  5. Maravilhoso teu poema Principe dos Poetas!
    Sempre dando um banho de Literatura!

    Meus aplausos!
    beijos meus!

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