Bolhas de sabão soltas ao relento
Afinam e estouram no rumo aos céus,
Mirra antes de voar, é um desatento,
Medusas de esvoaçantes e tênues véus.
Arco-íris refletido na sua face,
Ar contido na esfera interior,
Fragilidade estável permanece
Da simples formação exterior.
Sinto-me como uma pequena bolha,
Feito de fantasia, sonho e sabão,
Criado na vida à espera da rolha.
Quando se pisoteia um coração
Papouca-se o desejo sem escolha:
As bolhas de sabão caem ao chão.
Afinam e estouram no rumo aos céus,
Mirra antes de voar, é um desatento,
Medusas de esvoaçantes e tênues véus.
Arco-íris refletido na sua face,
Ar contido na esfera interior,
Fragilidade estável permanece
Da simples formação exterior.
Sinto-me como uma pequena bolha,
Feito de fantasia, sonho e sabão,
Criado na vida à espera da rolha.
Quando se pisoteia um coração
Papouca-se o desejo sem escolha:
As bolhas de sabão caem ao chão.
Há tempos a bolha de sabão também foi uma escolha minha para falar de sentimentos.
ResponderExcluir"Fragilidade estável permanece"... isto é perfeito!
Beijos
Meu querido Cristiano
ResponderExcluirQue 2011 seja tão bom ou melhor que este que está a acabar. Conhecer a sua arte e o seu talento aqui no blogue, fez de mim melhor pessoa e abriu os meus horizontes.
Abraço.
António
Belo poema, Cris. Somos todos frágeis... Bolhas de sabão que algumas vezes gostariam de ser balão ;)
ResponderExcluirAbraços menino, bom 2011!!