Ludibriaste-me,
Este empecível
Lunático coração.
Esperei com calma
Perceber tua alma,
Tua essência,
Teu amor!
Encontrei teu desafeto
Tuas penhoras hipócritas
A lua que um dia me deste
Era de papelão
Não quero mais o teu amor!
Não mais.
“Pega o beco”
E a tua lua!
Vá embora!
De onde vieste:
Com esta tua mente
Pululante de mentiras
Quimeras acorrentadas.
Acode a experiência!
Desalmada,
Mostra
O que eu não perdi.
Santa!
Puta!
Despudorada mitômana!
Sai fora e me deixa!
Fico com o sabor do não começo.
Triste sina de um ser amoroso,
Puto emocional que sou.
Saiba! Não é ameaça:
Minhas emoções,
Já estão prontas para outra,
A tal da fila anda.
E a Lua
É dada por insana
Como me demonstra!
Incontestável
Circunstância
De meu coração-favela
Perecível.
Amor que já foi dela.
Adeus formosa lunática!
Fugiste com o dragão
Ao deixar este pulcro cavaleiro prateado.
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