Pulcro Cavaleiro da armadura dourada
Musa encarnada descida do Olimpo,
Relva verde que aos dois arqueia.
Letras amalgamadas em diálogos sagrados
Mortal algum ousaria,
Desconfortar tal encantamento.
Nada mais sagrado na estória que o Amor,
Ainda mais entre seres de tal porte.
Que a vida se encarregou de sorte
A um Cavaleiro e a uma Deusa dispor.
Fadas sairiam dos quatro ventos,
Duendes flechas invisíveis arqueariam,
Humanos leais, barricadas construiriam.
Para velar o sono dos dois sedentos.
Flores brotarão,
Rios transbordarão,
Fios de seda tecerão,
A sagrada trilha tornada real.
Na nobreza da segurança do Cavaleiro,
Deita a suave mão inspiradora da Musa,
Na etérea aparição criativa
A lança de letras é empunhada.
Constroem-se castelos
De sonhos,
De fantasia,
E de realidades afetivas!
E, aos anjos, querubins e outros seres,
Resta o cântico louvado:
Sejam felizes!
Que poema romântico. Não conhecia esse teu lado épico. Gostei!
ResponderExcluirBeijos
Tenho essa faceta romântica às vezes Cris. É bem menos em minha produção, mas tem também. Obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirbeijos
Muito bonito e interessante seu poema, Cristiano!
ResponderExcluirLembrei-me de alguns poemas da fase do Romantismo. de onde sairam grandes poetas, tais como : fagundes varela , junqueira freire, etc...
Parabéns , Um grande abraço !
Caro amigo poeta,
ResponderExcluirSempre uma alegria ler um comentário de sua parte.
Lembraste bem de poetas como Varela e Freire, e fico mais feliz ainda que o meu poema o tenha feito recordar deles. Como a poesia é pura inspiração e sensações, um tanto abstrato e etc. O efeito que conseguimos causar ao leitor é a nossa grande alegria.
Muito obrigado
Forte abraço!
Cris,
ResponderExcluirUm poema de embarcar da viagem. Adorei!
Abraços
Oi Tita,
ResponderExcluirObrigado. Tem uma viagem mesmo nele, né?!
Quando eu o concluí pensei que pudesse ser uma espécie de "ode a um casal", "desejos felizes", algo bem diferente do que costumo escrever, mas que também faz parte de mim.
beijos