sábado, 15 de janeiro de 2011

Pós-modernidade





Os olhos realçados como mágica,
Lábios rubros adornam brancos dentes,
Afilado nariz por uma plástica,
Peitos de silicone com correntes.

Modo de viver só, em multidão.
Gente igual em corrida, sem chegada.
Largada para todos, sem visão.
A vida pós-moderna é começada!

Não serve ser humano neste arranjo,
Sociedade do rápido consumo,
Devoradora de seu próprio cosmo.

Deve-se estar em sua baia em rumo,
Não se pode parar para bocejo.
Alma cansada se solta em gracejo.



Um comentário:

  1. Belissimo poema. Parabens pelo blogue
    Passei aqui lendo o que tem pra ler. E observando o que tem para observar. E Exaltando o que tem de ser Exaltado. Estou lhe desejando um Tempo de Harmonia e de muita Inspiração. Entendo ter um blogue Agradavel, muito bom e Interessante. Eu, também tenho um. Muito Simplório por sinal. E estou lhe Convidando a Visitá-lo e, mais. Se possivel Seguirmos juntos por eles. Estarei Muito Grato esperando por Você lá.
    Abraços de verdade e, fique com DEUS

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