sexta-feira, 10 de julho de 2009

Angústia


Aloprado na indulgência fominha
Farto na ira de ser gente
Umbigo que devora a todos.

Respeitar o outro é quimera zaróia
Não enxerga bem nem sua gola
Tropeça e tropeça e tropeça...

O caminho curvo leva a círculos
Preso no labirinto de si
Não chega a nenhum fim.

Morre cego, nasce sem olho
Humanidade besta sem graça
Joguem logo uma bomba e me esqueça.

Vou ser bicho na próxima...

Cristiano Melo, 09 de Julho de 2009.

Um comentário:

  1. Sei. Quem disse que não é bicho. É bicho homem. Humano assim culpado.
    Boa, Cris

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