Quem me olha do espelho?
Quem e o que é refletido?
Percebo a face, o contexto corporal
Quem é este estranho?
Sou eu?
Não me reconheço
Tantos vincos e olheiras
Envelheci e nem percebi.
E o que aprendi,
Onde está?
Diga-me ó estranho do espelho
Onde está minha essência?
Imagem inerte
Que começa a sorrir
E, em minutos, gargalhar
Que medo medonho
De mim
A rir de...
Quem mesmo?
Vozes surgem e desaparecem
E o plano reto do espelho
Mantêm-se intacto
A despeito do prato
Jogado
Em
Mim.
Cristiano Melo, 2008.
Quem e o que é refletido?
Percebo a face, o contexto corporal
Quem é este estranho?
Sou eu?
Não me reconheço
Tantos vincos e olheiras
Envelheci e nem percebi.
E o que aprendi,
Onde está?
Diga-me ó estranho do espelho
Onde está minha essência?
Imagem inerte
Que começa a sorrir
E, em minutos, gargalhar
Que medo medonho
De mim
A rir de...
Quem mesmo?
Vozes surgem e desaparecem
E o plano reto do espelho
Mantêm-se intacto
A despeito do prato
Jogado
Em
Mim.
Cristiano Melo, 2008.
O espelho apesar de somente refletir o por fora nos faz muitas vezes questionar o por dentro. Tem horas que não reconhecemos o nosso eu refletido no espelho.
ResponderExcluirótima poesia.
Abraço
Cris, poetamigo: que poesia medonha de forte e bela! Bjos de luz, Grauninha
ResponderExcluir