quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ansiedade

Queria lhe por no colo,
Afagar seus cabelos louros
E fazer sumir seus receios.

Queria lhe contar cantigas
Melodias antigas
Ninar seu peito soluçoso.

Queria ser o que queria
Mas não posso
Não posso
Posso?

Impermanência, apego e medo da morte
Mistura da bomba atômica
Que explode em nossos anseios.

Ansiedade não leva a lugar algum
Além de sofrimento
E bum!

Há esperança?

Cristiano Melo, 09 de Julho de 2009.

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