Do mito da caverna,
Espelho-me agora
Fora da quarentena.
O que me espera lá fora?
A noite serena,
O dia que estopora?
O medo do desconhecido
Entre travesseiros encolhido.
A porta da gaiola foi aberta
A caixa de pandora rebenta.
Dá um colírio, uma máscara
Prenda o fôlego e encara.
A sorte mazelada
Da boca amarelada.
Fico!
Cristiano Melo, 08 de Julho de 2009.
Espelho-me agora
Fora da quarentena.
O que me espera lá fora?
A noite serena,
O dia que estopora?
O medo do desconhecido
Entre travesseiros encolhido.
A porta da gaiola foi aberta
A caixa de pandora rebenta.
Dá um colírio, uma máscara
Prenda o fôlego e encara.
A sorte mazelada
Da boca amarelada.
Fico!
Cristiano Melo, 08 de Julho de 2009.
Sou como Proust na neura: adoro um escritório forrado de cortiça, livros, os gatos, um uíque , notebook, música e tá perfeito. Open air é coisa pra quem é saudável.;)) A natureza é má - dizia Sade;))
ResponderExcluirgostei
Cris
ResponderExcluirVocê me fez lembrar de um poema meu que nunca postei, sobre nossos medos e angustias ancestrais. Um pedacinho dele:
... nos meus olhos cintilam
faíscas
do primeiro fogo
o espanto
do primeiro incêndio
e a dor
da primeira brasa
queimando em minhas mãos ...
beijos
Livre devemos ser e estar sempre, um resguardo assim se deu um 'pensamentar' e um gosto do que é a vidae assim pássaro solto, assimvoa...
ResponderExcluirbj
E mudamos um pouco quando passamos por um periodo de isolamento - quarentena = sem ver gente. Mas será sozinho? Sozinho nunca... Sempre se tem companhia :)
ResponderExcluirAbraço