terça-feira, 29 de setembro de 2009

Alteridade


O tesouro da idade das referências,
O que seria da ideologia sem a teoria
Ou da identidade sem o seu idioleto!

Espelhar, refletir, autenticar a fria
Afinal é o acaso do ocaso dileto
Ou o ocaso do acaso de dependências?

Ver-se no outro, atado ao fato gutural
Desgrega o verbo em adaga letal
Donde se vem o corte do univitelino.
Soberba falácia fálica grafa tino.

Sim, ou não, moeda de uma face marsupial
O talvez encerra, descerra a vista libertino
Um e outro, de frente e de costas enfrentam dorsal
A mente da alteridade desfeita pelo Destino.

Cristiano Melo, 29 de Setembro de 2009.

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