Sim, sorria para aquele doente,
Levava lata de cerveja, gelada
Os dedos salientes na fronte
A vã recompensa aguardada.
Ébrio, passeava a mão gordurosa
O óleo da fritura do domingo
Na carne da filha dele, gostosa...
Fartas carnes fritas, inimigo.
Não, queria ir embora dali
Criança que era, pura e impoluta
Sujada pelo doente javali.
Talvez, tenha chorado, puta
Quando saltou da cobertura,
E a carne escorria o fel, jaz ali.
Cristiano Melo, 22 de Setembro de 2009.
muito forte querido...as palavras...o poeta...a história...
ResponderExcluirmuito talentoso este meu amigo...muito mesmo! amo!
Pareceu-me uma verdade tua...mas lembrei-me de Ana C. ela foi assim...pro asfalto
ResponderExcluirdos aliviados...
descontentes com os tresloucados..essa vil carne sebenta
belo e forte cara!Uau!
Cris ...demais!
cintia thome (saudade)