Sim, não se sabia o porquê daquilo,
O elefante se escondia atrás de uma dália,
Poder-se-ia dizer que a tromba escondia a genitália,
Talvez, quisesse no seu subconsciente, amostrar o escondido.
Quem passasse por ali veria uma fantasia,
Um ser visível, intentando a invisibilidade.
Desconsertados, não olhavam e o elefante sorria,
Não, ninguém sabe de meu segredo à mostra e finalidade.
Tempo ecoa brisa nas pétalas
Elefante amedrontado
Folhas desonestas.
A tromba, a flor e o segredo ditado
Atado da cegueira de bestas,
Dália despetala de fato.
Cristiano Melo, 24 de Setembro de 2009.
Belo poema(como sempre).E para quando é seu livro?
ResponderExcluirVocê está sumido!Apareça mais!
Abraços.
Caro J.,
ResponderExcluiré o mestrado, ando quase sem tempo pra me coçar... Obrigado pela acolhida e pode aguardar ue o livro tá esquentando no forno, acho que até o final do ano sairá.
abração
que coisa mais doce...
ResponderExcluirQue bela fantasia,
um elefante amedrontado
escondendo o que é mostrado,
e tendo a cumplicidade de uma dália...?
Ora, ora, a quem ele pensava
que tão inultimente enganaria?
Adorei, adoro Elefantes
e já me apaixonei por um Dhalia.
Beijos, parabéns, tá lindo mesmo.
Dora,
ResponderExcluirsua perspicácia e humor picante, sempre aguçados...
Sim, é isso mesmo, como um elefante quer se esconder atrás de uma flor?
só na fantasia dele e conivência dos próximos...
Metáforas são boas né?
rs, saudade de seus escritos...
beijos e obrigado
Cara, que texto !! Adorei , como sempre. :-)
ResponderExcluirque bom Vanessa, fico muito alegre que tenha gostado
ResponderExcluir: )